Presidente disse ainda, em Quito, que governo vai
promover uma guerra 'casa a casa' contra o mosquito 'Aedes aegypti'
A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira, 26, em Quito, que o
governo vai promover uma guerra “de casa em casa” contra o mosquito Aedes
aegypti, que transmite o zika vírus, e prometeu uma vacina para combater a
doença.
“Nós vamos iniciar um verdadeiro combate ao vírus da zika”, afirmou Dilma, após
se reunir com o presidente do Equador, Rafael Correa, para discutir temas
relacionados à integração latinoamericana.
“Se ainda hoje nós não temos uma vacina, temos certeza de que iremos ter, mas
vai levar um tempo. A melhor vacina contra o vírus da zika é o combate de cada
um de nós, do governo, mas também da sociedade, eliminando todos os focos nos
quais o mosquito vive e se reproduz.”
Dilma disse que toda a região da América Latina está empenhada no combate ao
mosquito Aedes aegypti. “Nós todos estamos preocupados. O presidente Rafael
Correa, o da Colômbia (Juan Manuel Santos), todos estamos”, comentou.
Para a presidente, é preciso fazer de tudo para evitar a proliferação do
mosquito. “A fêmea, por exemplo, põe 400 ovos. Quanto mais água, mais esse
mosquito se reproduz e nós não podemos deixá-lo nascer. Então, vai ser um
combate casa a casa, em que o governo vai colocar extremo empenho”, garantiu
Dilma.
Questionada sobre a declaração do ministro da Saúde, Marcelo Castro, para quem
o Brasil "perdeu feio" a batalha contra o mosquito, Dilma não
respondeu e se dirigiu para o jantar com Rafael Correa. A afirmação de Castro
provocou mal estar no Palácio do Planalto. O ministro foi advertido para ter
mais cautela nos comentários.
Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)